Fotos desenvolvidas para o release do espetáculo "O Auto da Compadecida", do Grupo de Teatro Coliseum.
Esta releitura da história de Ariano Suassuna se passa não mais no sertão da Paraíba, mas em algum lugar do interior de Minas Gerais.
Inspirados por essa ideia, e com a missão de desenvolver uma identidade visual pra o projeto, os designers Rodrigo Cardoso e Pedro Garavini tomaram como referência a xilogravura, característica marcante das literaturas de cordel, para esculpir o logo da peça.
Levando em conta todo o contexto mineiro da adaptação, optaram por esculpir o logo em um queijo canastra, já bastante curado.
A sequência de fotos a seguir é parte do meu registro desse processo.
Iluminei a cena imaginando o cenário como uma mistura de ateliê com uma sala escura de revelação fotográfica. Um lugar onde um artesão trabalha sozinho, à meia luz, "revelando" o logo no queijo.
O amarelo carregado, substituindo o vermelho clássico da câmara escura, vem representar também o amarelo do queijo, do Sol do sertão, e as páginas amareladas dos antigos cordéis impressos por meio da xilogravura.
Os tons de preto sempre presentes, marcados e - ao mesmo tempo - "desbotados", vêm para reforçar a ideia das próprias fotos como impressos xilográficos.
Esta releitura da história de Ariano Suassuna se passa não mais no sertão da Paraíba, mas em algum lugar do interior de Minas Gerais.
Inspirados por essa ideia, e com a missão de desenvolver uma identidade visual pra o projeto, os designers Rodrigo Cardoso e Pedro Garavini tomaram como referência a xilogravura, característica marcante das literaturas de cordel, para esculpir o logo da peça.
Levando em conta todo o contexto mineiro da adaptação, optaram por esculpir o logo em um queijo canastra, já bastante curado.
A sequência de fotos a seguir é parte do meu registro desse processo.
Iluminei a cena imaginando o cenário como uma mistura de ateliê com uma sala escura de revelação fotográfica. Um lugar onde um artesão trabalha sozinho, à meia luz, "revelando" o logo no queijo.
O amarelo carregado, substituindo o vermelho clássico da câmara escura, vem representar também o amarelo do queijo, do Sol do sertão, e as páginas amareladas dos antigos cordéis impressos por meio da xilogravura.
Os tons de preto sempre presentes, marcados e - ao mesmo tempo - "desbotados", vêm para reforçar a ideia das próprias fotos como impressos xilográficos.









